Estes tipos de desordens podem provocar falta de autonomia e de autoestima, com impacto ao nível social, profissional e familiar, diminuindo a qualidade de vida.
Alterações urinárias
Pode ser indispensável executar um plano de cuidados direcionado a cada situação, que deve integrar o ensino para a mudança de comportamentos, a reabilitação, os fármacos ou intervenção cirúrgica.
Em paralelo com os tratamentos farmacológicos, simples alterações de comportamentos podem atenuar perturbações urinárias, tais como:
Alterações intestinais
Os procedimentos obedecem à etiologia, gravidade, duração e queixas. É essencial fazer ensinos sobre como treinar o intestino.
Como perturbação menos frequente, mas importante, o tratamento da diarreia não é específico, mas existe um conjunto de cuidados para minimizar esta queixa, como:
A sexualidade é parte integrante da vida e contribui para o equilíbrio físico e psicológico. Segundo a Organização Mundial de Saúde, “é uma energia que nos motiva a procurar o amor, contacto, ternura, intimidade, que se integra no modo como nos sentimos, tocamos e somos tocados”. As pessoas com EM têm um desvio do seu modelo normativo de sexualidade, pelo que se torna necessário um reajuste para a continuidade de uma sexualidade plena e saudável.
A disfunção sexual exprime-se por um conjunto de problemas comuns ao homem e à mulher e, por dificuldades mais próprias do homem. É necessário que os problemas, dúvidas e questões sejam verbalizados sem tabus.
A par da utilização de fármacos existem intervenções não medicamentosas que podem ser adotadas:
A combinação entre o suporte afetivo, emocional e os cuidados descritos permitem o equilíbrio da disfunção sexual, possibilitando uma vida plena de bem-estar e de bons cuidados, mantendo a qualidade de vida desejada.
1 – Enfermeiros de Portugal. Enfermagem Em Esclerose Múltipla, cuidar da pessoa com Esclerose Multipla-Novartis, pg.83-202.
2 – Fernandes,C., Veloso,C., Carvalho,M.J.,: (2018) O ABC da Esclerose Multipla, o seu apoio a cada momento, pg 47- 48.
3 – Fernández,O. ,Fernández,V.E., Guerrero,M., Esclerosis Múltiple
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