COVID-19: Tudo o que precisa saber

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Este espaço é dedicado a perguntas sobre Esclerose Múltipla e infeção COVID-19. Não deixe de partilhar as suas dúvidas com o seu médico ou enfermeiro, e mantenha-se atualizado através dos sites oficiais da Direção-Geral de Saúde.

Respostas às perguntas mais frequentes sobre o Novo Coronavírus e a doença COVID-19

Os coronavírus são uma família de vírus que podem causar doença no ser humano. A infeção pode ser semelhante a uma gripe comum ou apresentar-se como doença mais grave, como pneumonia.

O Novo Coronavírus, intitulado SARS-CoV-2, foi identificado pela primeira vez num humano em dezembro de 2019 na China, na Cidade de Wuhan. Este novo agente nunca tinha sido previamente identificado em seres humanos. A fonte da infeção é ainda desconhecida.

Não. SARS-CoV-2 é o nome do novo vírus e significa Severe Acute Respiratory Syndrome (Síndrome Respiratória Aguda Grave) – Coronavírus – 2. Existe outro coronavírus que causa uma Síndrome Respiratória Aguda Grave, que foi identificado em 2002, este é chamado “SARS-CoV”, por isso o Novo Coronavírus é designado por “SARS-CoV-2”. COVID-19 (Coronavirus Disease) é o nome da doença e significa “Doença por Coronavírus 2019”, fazendo referência ao ano em que foi descoberta.

Segundo as informações divulgadas pelas autoridades internacionais, a fonte da infeção é desconhecida e ainda pode estar ativa. A maioria dos casos está associada a um mercado em Wuhan (Wuhan’s Huanan Seafood Wholesale Market), específico para alimentos e animais vivos (peixe, mariscos e aves). O mercado foi encerrado a 1 de janeiro de 2020. Como os primeiros casos de infeção estão relacionados com pessoas que frequentaram este mercado, suspeita-se que o vírus seja de origem animal, mas não há certezas. A investigação prossegue.

Sim. Em anos anteriores foram identificados alguns coronavírus que provocaram surtos e infeções respiratórias graves em humanos, tais como:
• Entre 2002 e 2003, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (infeção provocada pelo coronavírus SARS-CoV);
• Em 2012, a Síndrome Respiratória do Médio Oriente (infeção provocada pelo coronavírus MERS-CoV).

A maioria das pessoas infetadas apresentam sintomas de infeção respiratória aguda ligeiros a moderados:
• Febre (T≥38,0ºC)
• Tosse
• Dor de garganta
• Cansaço e dores musculares
• Dificuldade respiratória (falta de ar)
Em casos mais graves pode causar pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos, e eventual morte. Contudo, a maioria dos casos recupera sem sequelas.

A COVID-19 transmite-se por contacto próximo com pessoas infetadas pelo vírus, ou superfícies e objetos contaminados.

Esta doença é transmitida através de gotículas libertadas pelo nariz ou boca quando tossimos ou espirramos, que podem atingir diretamente a boca, nariz e olhos de quem estiver próximo.

As gotículas podem depositar-se nos objetos ou superfícies que rodeiam a pessoa infetada. Por sua vez, outras pessoas podem infetar-se ao tocar nestes objetos ou superfícies e depois tocar nos olhos, nariz ou boca com as mãos

Não se sabe ao certo quanto tempo o vírus sobrevive nas superfícies, mas parece comportar-se como outros coronavírus. Os estudos sugerem que os coronavírus podem persistir em superfícies de algumas horas a vários dias. Isto pode variar dependendo das condições, como por exemplo o tipo de superfície, a temperatura ou humidade do ambiente. Segundo estudos recentes, o SARS-CoV-2 poderá persistir até cerca de 72 horas em superfícies de plástico ou metal e cerca de 24h em superfícies mais porosas como o cartão.

Na nossa própria casa ou em espaços públicos, a frequência de limpeza deve ser aumentada, precisamente para que não haja acumulação de vírus nas superfícies. Deve utilizar-se detergente e desinfetante comum de uso doméstico – é suficiente usar lixívia ou álcool. Deve evitar também a partilha de quaisquer objetos pessoais com outras pessoas, incluindo os copos de bebidas, pois a transmissão do vírus faz-se através das nossas mucosas (boca, olhos e nariz).

Estima-se que o período de incubação da doença (tempo decorrido desde a exposição ao vírus até ao aparecimento de sintomas) seja entre 1 e 14 dias.

Pode durar até cinco semanas. Uma pessoa é considerada curada quando apresentar dois testes diagnósticos consecutivos negativos. Os testes são realizados com intervalos de 2 a 4 dias, até haver resultados negativos. A duração depende de cada doente, do seu sistema imunitário e de haver ou não doenças crónicas associadas, que alteram o nível de risco.

O risco de contrair Covid-19 a partir de alguém sem sintomas é mais baixo. No entanto, muitas pessoas infetadas apresentam apenas sintomas ligeiros, sobretudo na fase inicial da doença. Portanto, é possível contrair o vírus de alguém que tenha apenas uma tosse ligeira, por exemplo, e não se sinta doente.

Visite os sites oficiais da DGS para responder às suas perguntas:

SARS, refere-se a Síndrome Respiratória Aguda Grave; MERS, refere-se a Síndrome Respiratória do Médio Oriente

Fonte:
Direção-Geral da Saúde (https://covid19.min-saude.pt/perguntas-frequentes)

PT/NONNI/0420/0038, aprovado em 04/2020

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