Contudo, de uma forma geral, é fundamental que seja realizada pelo menos uma avaliação anual para avaliar se houve ou não progressão da patologia.
Na consulta anual, deverá dar conta ao neurologista de novos sintomas (caso tenham ocorrido) e este decidirá se deve manter ou alterar a terapêutica em curso. Esta é uma decisão que está dependente do facto de ter existido ou não surtos ou se aumentou a pontuação na Escala Expandida do Estado de Incapacidade de Kurtzke (EDSS), escala esta utilizada para avaliar os sintomas da esclerose múltipla, ou se ocorreram efeitos secundários da medicação.
Está também estabelecido que na ocorrência de um surto moderado a grave e/ou aumento da EDSS, deve ser realizada uma ressonância magnética encefálica (e medular se indicada) e de acordo com o resultado, optar por outra terapêutica pode ser uma opção.
Como esta é uma doença com sintomas muitas vezes imprevisíveis e invisíveis, a consulta regular e os resultados de exames clínicos e radiológicos são fundamentais para o tratamento personalizado de cada pessoa com EM.
1 – Direção-Geral da Saúde (dgs.pt)
2 – MS Trust (mstrust.org.uk)
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