Durante o curso da vida, é normal que as pessoas com diagnóstico de EM necessitem de desenvolver uma capacidade de adaptação a novas circunstâncias, a mudar o seu estilo de vida e a adquirir novos conhecimentos. Tal como fundamenta Canhão & Santos (1996), “um diagnóstico de doença crónica desencadeia um grande número de mudanças, a nível físico, psicológico e social, implicando uma alteração permanente no modo de vida do indivíduo”. Deste modo, é essencial que se entenda a EM nas suas diferentes formas de manifestação, nos seus transtornos funcionais, nas estratégias terapêuticas indicadas e nas respostas da pessoa/ família ao processo de doença, mantendo a melhor qualidade de vida. Como disse Blanchard (1982), “… as doenças crónicas têm que ser geridas, já que não podem ser curadas”.
É essencial avaliar detalhadamente quais os sintomas que afetam cada pessoa, a sua gravidade e o impacto que possam ter na sua vida diária.
O tratamento sintomático pretende ser eficaz e melhorar o problema existente, através da adoção de estratégias e pequenos truques que complementam a terapêutica sintomatológica, melhorando assim a qualidade de vida de cada um.
1 – Enfermeiros de Portugal. Enfermagem Em Esclerose Múltipla, cuidar da pessoa com Esclerose Multipla-Novartis, pg.83-202.
2 – Fernandes,C., Veloso,C., Carvalho,M.J.,: (2018) O ABC da Esclerose Multipla, o seu apoio a cada momento, pg 47- 48.
3 – Fernández,O. ,Fernández,V.E., Guerrero,M., Esclerosis Múltiple
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